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  In memoriam e a propósito   de Augusto e Aquiles Mota-Lima               Inserida na programação “Evocação de Lopes-Graça em Dezembro de 2009” teve lugar, no Auditório Lopes-Graça - Canto-Firme , a 5 de Dezembro, a “ audição comentada” da Sonatina nº 1 e do Pequeno Tríptico, duas obras para violino e piano de Lopes-Graça, cuja execução foi realizada pelo Duo Dópio , ficando a incumbência da sua apresentação e análise para António de Sousa.               Estas duas obras de Lopes-Graça têm a sombra de Augusto Mota-Lima, um dos três irmãos e músicos e melómanos tomarenses que tiveram importância determinante na formação para a música do compositor tomarense ao introduzi-lo, desde muito novo, nos serões musicais de música de câmara na sua casa de família (a Casa do D. Prior), sita na Corredora.               Das obras apresentadas, a Sonatina nº1 foi composta em 1931 (1ª audição em Paris, 1947, Robert Gendre violino e HéLène Boschi piano) , sendo a 10ª obra (opus 10)
  A música em Tomar no tempo de Fernando Lopes da Graça na sua Casa Memória     Foi o próprio Fernando Lopes-Graça quem afirmou que o compositor é o produto de uma equação entre o artista e o seu meio. Na sua infância e juventude, o meio musical tomarense era constituído, essencialmente, por organizações sonoras amadoras, isto é, associações para onde se entrava como aprendiz e da qual só se saía depois de mestre no ensino musical dos mais novos.   Nas cordas, existiam a Serenata Tomarense (1889/191?) e a Tuna Comercial e Industrial Tomarense (1909/1959) e nos Sopros (já) existiam as Bandas da Nabantina e da Gualdim Pais. Para além destas associações ainda existiam os concertos semanais (à quinta e ao domingo) da   Banda Regimental do R. I. 15 no coreto do Jardim da Várzea Pequena, os serões musicais no salão da casa dos Mota-Lima (a antiga casa do D. Prior), as Operetas e Saraus de beneficência com músicos amadores civis e profissionais militares, “no Teatro Nabantino” e o
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                                        - História de um Piano da Casa Memória Lopes-Graça -   O belo Gotrian Steinweg que agora repousa na Casa Memória Lopes-Graça,  terá   acompanhado o compositor  a partir de 1939, na parte de casa que o compositor alugou na Rua do Século  nº128 no 3º andar, tendo-o acompanhado para o outro quarto na Rua da Infantaria Dezasseis, nº 87, 2º esquerdo em 1944 e que no início dos anos sessenta acabou por ser substituído pelo Bechstein de cauda que entrou na casa que o compositor passou a habitar, “El mi Paraiso”, na Parede, até à sua morte. Este Gotrian Steiweg  foi a repousar numa casa do Arq.  Romeu Pinto da Silva que em boa hora o doou à Casa Memória.  A fábrica de Pianos Gotrian-Steinweg foi fundada na Alemanha em 1835 por Heinrich Engelhard Steinweg e Friedrich Gotrian. Entre outras inovações,  a esta fábrica se ficou a dever a utilização das “cordas cruzadas”, tanto nos modelos de piano ao alto, como nos pianos de cauda, que muito revolucionou

De volta, com saudades do futuro

  De volta, com Saudades do Futuro             Fernando Lopes-Graça é capital de referência enquanto personalidade ímpar da cultura nacional do século XX, cuja obra e pensamento atingiram a universalidade e respetivo reconhecimento internacional.                        A Casa Memória Lopes Graça nasceu na casa natal do compositor, em 2008, com a missão de contribuir para a sua valorização enquanto figura tomarense, músico e intelectual português, através da divulgação da sua obra e da ligação afetiva desta com a comunidade tomarense.               A Canto Firme de Tomar – Associação de Cultura tem promovido, ao longo dos anos, um trabalho de divulgação da obra e da figura de Lopes-Graça, sendo o compositor seu sócio honorário com obras dedicadas ao Coro desta Associação e oferecidas à sua terra natal.             António Luís Linhares Corvelo de Sousa foi, no início da CMLG, o seu Coordenador Científico e seu principal impulsionador sendo, simultaneamente, o sócio número u
 Primeira mensagem a publicar no novo blogue Casa Memória Fernando Lopes-Graça.